segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quantas pessoas já morreram por overdose de maconha?


É praticamente impossível morrer de overdose de maconha e ainda assim nossa sociedade insiste em criminaliza-la.
Infelizmente, temos que admitir que a hipocrisia e ignorância são regentes em nossa sociedade brasileira. É um absurdo o fato de que a maconha nunca, jamais, causou a morte de nenhum ser humano e seja uma planta proibida, enquanto as drogas que mais matam são legalizadas. Pior que isso, até incentivadas.
Ao contrário do que ocorre com outras drogas legalizadas e socialmente aceitas, o risco de morrer por uma overdose de maconha é praticamente nulo. Somente fumando 700 kg de maconha é que seria possível morrer, e ainda assim provavelmente a morte seria por asfixia e não por excesso de THC, CBD, ou o que seja. Então porque esta planta esta no grupo de substâncias que causam danos, mortes e são proibidas?
Um dos argumentos principais do discurso proibicionista é a definição social que fazem de “droga” – um termo com implicações moralmente negativas. Acusam a maconha de ser “perigosa”, “algo ruim”, que podem causar mal a uma pessoa. Especialmente na área da saúde, que também abrange em nossa cultura: o corpo, a mente e o emocional, por exemplo.
Embora em alguns casos o alarme possa ser coerente – a combinação de álcool e cigarro, por exemplo, acelera o declínio cognitivo – no que diz respeito especificamente ao uso excessivo, e posteriormente a morte decorrente desse abuso, a maconha é livre de tais riscos.
Todos nós sabemos que você pode beber a ponto de entrar em coma alcoólico, sabemos que a cocaína acelera os batimentos cardíacos, podendo fazer o coração parar, assim como também fazem outras drogas sintéticas. Essas substâncias quando consumidas além do que o corpo pode suportar, faz com que o indivíduo sucumba não resistindo e levando-o a óbito. Mas no caso da maconha este resultado fatal é praticamente impossível: precisaria de 20 à 40 mil vezes mais THC (do que tem em média um basedado), para conseguir matar uma pessoa.
Adicione a isso o fato de que a maconha vem se mostrando cada dia mais benéfica no âmbito medicinal, além é claro, de todas as demais vertentes que ela pode auxiliar e mostrando-se extremamente útil e eficaz, como na indústria e meio ambiente. Infelizmente por conta da proibição, pouquíssimas pessoas tem esse conhecimento, acesso à informação.
É a pergunta que nunca se cala é: por que certos setores da sociedade não investem pesado para controlar o seu uso, a auto- produção e outras atividades relacionadas a maconha? Até mesmo pesquisas, que é um fator chave pra mudar as políticas de drogas, são proibidas. Ainda que a proibição continuasse, (algo que já é completamente irracional e danoso), pesquisas sobre a maconha (ou a substância que seja), são fundamentais e necessárias para o progresso, pois não há como falar com propriedade a respeito de uma droga, sem antes estudar bem ela.
Talvez, e só talvez, ela seja proibida porque se legalizada, ela tiraria dinheiro do bolso de mega empresários como os da industria petrolífera, de têxteis e farmacêutica. Quem lucraria se qualquer um pudesse plantar a cura do câncer no quintal de casa?
Que a legalização se aproxima ninguém tem mais dúvidas, só é uma pena que ela venha em passos tão lentos para nós.
fonte:charas

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