Em Israel, onde o uso medicinal da maconha pode ser autorizado legalmente, pacientes com câncer confirmam a alta eficiência da cannabis no tratamento da doença. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a maconha em seu estado natural pode ser mais eficiente do que os canabinoides sintéticos ou os extratos de cannabis.
De acordo com dados publicados em maio no Journal of Pain and Symptom Management, a maior parte dos pacientes sendo tratados de câncer em Israel, que foram autorizados a usar a planta, diz que ela é “altamente eficaz” em atenuar os sintomas da doença.
Pesquisadores israelenses avaliaram pacientes com câncer em estado avançado residentes no Sheba Medical Center, um centro médico acadêmico filiado à Universidade de Tel Aviv. Os investigadores questionaram a visão dos participantes sobre o uso da cannabis, que pode ser legalmente autorizada por um oncologista sob a lei de Israel.
Sessenta e nove pacientes com câncer em estágio avançado completaram as avaliações. A média de idade dos pacientes era de 60 anos (variava entre 19 a 93 anos). Cinquenta e sete por cento dos participantes eram do sexo feminino. Os diagnósticos mais presentes nos participantes do estudo eram cânceres de pulmão (18%), ovário (12%), mama (10%), cólon (9%) e pâncreas (7,5%).
Os autores relataram que “a melhora no controle das dores foi descrita por 70% dos pacientes, (melhoria no) bem-estar geral por 70%, aumento do apetite por 60%, redução de náusea e vômito por 50%, e redução da ansiedade por 44%”. Após a divulgação dos estudos, ainda destacaram como “muito importante que 83% graduaram a eficiência geral da cannabis como alta”. Os pesquisadores descreveram essa descoberta tardia como um “strike”, nada que estudos clínicos anteriores sobre canabinoides sintéticos ou extratos de cannabis não houvessem demonstrado.
Os autores chegaram à hipótese de que “é possível que a planta em sua forma natural seja mais eficiente que ambos, o canabinoide sintético ou os extratos de cannabis, que foram utilizados em testes prévios”, também sugeriram que “alternativamente, o maior efeito benéfico da cannabis seja sua psicoatividade”.
Notadamente, a maioria dos participantes (62%) não reportou efeitos adversos provenientes da terapia com cannabis.
A conclusão dos pesquisadores foi que: “A grande maioria dos participantes, que completou o detalhado questionário, afirma que o uso da cannabis veio associado a uma melhoria em todos os aspectos pesquisados… Nossos dados indicam que quase metade da totalidade de pacientes que iniciam o tratamento com cannabis continua utilizando-a por períodos prolongados, e alguns deles o descrevem como eficaz para uma ampla gama de sintomas, incluindo o bem-estar geral”. Ainda que esses dados não possam endossar o uso da cannabis para sintomas específicos, eles apoiam a visão que seu uso pode ser justificado como parte do tratamento paliativo nos pacientes com câncer selecionados.
A conclusão dos pesquisadores foi que: “A grande maioria dos participantes, que completou o detalhado questionário, afirma que o uso da cannabis veio associado a uma melhoria em todos os aspectos pesquisados… Nossos dados indicam que quase metade da totalidade de pacientes que iniciam o tratamento com cannabis continua utilizando-a por períodos prolongados, e alguns deles o descrevem como eficaz para uma ampla gama de sintomas, incluindo o bem-estar geral”. Ainda que esses dados não possam endossar o uso da cannabis para sintomas específicos, eles apoiam a visão que seu uso pode ser justificado como parte do tratamento paliativo nos pacientes com câncer selecionados.
No entanto, apesar do endosso dos pacientes do programa de cannabis medicinal, poucos israelenses são autorizados a consumir a planta. De acordo com o estudo, dos estimados 17.000 pacientes com câncer que foram tratados no Sheba Medical Center, menos de 2% receberam permissão para o uso da cannabis de um dos oncologistas institucionais autorizados.
As informações são da High Times.
FONTE:SMOKE BUDDIES
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